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sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Céus e Terra em conexão


ASTROLOGIA - UMA DAS SETE CHAVES SAGRADAS.
Fátima Brazão*

Embora a Astrologia seja uma das ciências mais antigas na humanidade, ainda está delegada ao campo do misticismo e da fé. Raro é aquele que desconhece seu signo ou não arrisca um olhar na coluna do jornal.
A Psicologia, a Física quântica e outras ciências mais modernas podem nos ajudar a colocar um pouco mais de luz sobre seus mistérios.
Jung diz que somos idênticos ao momento do nascimento e o mapa natal é o retrato desse momento, sua linguagem é simbólica e arquetípica.
Arquétipo é um dos conceitos na Psicologia analítica e significa tipo arcaico. Nossa psique é estruturada por arquétipos contidos no inconsciente coletivo
Não nos cabe mais pensar que são os planetas e as constelações no céu que nos influenciam, mas sim que sincronicamente o Macro e o Micro cosmos se correspondem na mais perfeita harmonia e sincronicidade.
Na Física quântica o Mapa Natal nada mais é do que Campo Magnético evidenciando tudo aquilo que atraímos no nosso destino. É um mapa capaz de nos guiar de volta a nós mesmos, ampliando nossa consciência na busca de si mesmo. e numa melhor compreensão do outro.
Mesmo depois de alguns anos de estudo, ainda fico encantada ao contemplar um céu que já pertence ao passado, medido em anos luz e que antagonicamente me permite predizer um futuro.
A ciência dos Fraquitais demonstra a repetição de padrões no universo e através de suas imagens o macro e o micro são idênticos e tudo obedece à Lei dos Ciclos.

Os movimentos dos Planetas retratam os ciclos. Observando o tempo que cada corpo celeste demora em percorrer um determinado espaço no zodíaco, os trânsitos, progressões e revoluções se transformaram em instrumentos de previsões.
Signos, Planetas e casas astrológicas são fraquitais de um mesmo arquétipo, onde em cada uma de suas facetas pressentimos um de seus significados.
Neste momento tão especial do tempo e do espaço, alguns me perguntam o que os céus estão anunciando. E é humanamente compreensível que busquemos respostas em situações do passado onde algo de semelhante ocorreu. Mas tudo no universo é movimento e a cada segundo nada é idêntico ao que já foi, como a água que corre pelo rio nunca é a mesma.
No âmbito humano muitos fatos se tornam repetitivos em nossa vida até o despertar da consciência, caso contrário continuamos repetindo, subjugados pelas forças do inconsciente. Mas, mesmo assim, em cada etapa não somos mais os mesmos.
Não temos instrumentos e nem parâmetros para medir o estado de consciência da humanidade para prever se os fatos tendem a ser repetitivos ou se já alcançamos outro patamar em nossa evolução. Mas com certeza estamos muito próximos das portas do Céu ou do Inferno. Enquanto uns falam de fim de Mundo, outros anunciam uma Nova Era, enquanto uns visualizam o Anti-Cristo outros falam da volta do Cristo ou são arautos de um novo Avatar. Pensando linearmente, acreditamos que primeiro vem a destruição do mal para depois surgir a Grande Luz, mas o Universo retrata em suas imagens que Luz e Sombra são polaridades de uma mesma grandeza e não existe em separados.
No ponto mais alto Yin se transforma em Yang e Yang em Yin.
As ciências Herméticas apontam sete chaves para se chegar a Deus – a Astrologia é uma delas.
O autoconhecimento é o único caminho efetivo para a superação de nossos conflitos, bloqueios e superação de nossas doenças.
A psicossomática fala abertamente sobre a relação de nossas emoções e sua repercussão no corpo físico. A Medicina comprova a relação do equilíbrio hormonal e nossas emoções e o Esoterismo aponta os centros energéticos (Chacras) como matrizes de nossas glândulas. Saúde é a harmonia entre o corpo, a alma e o espírito.
Neste novo ciclo apontado pela Astrologia como Era de Aquários a ciência e a espiritualidade obrigatoriamente terão que se integrar. Hoje a ciência não consegue mais negar Deus e a Religião não pode mais abrir mão da Ciência.
No nosso mapa natal temos informações sobre nossa predisposição a doenças, riscos e até a causa da morte. Mas para termos uma vida saudável é necessário que sejamos nós mesmos em toda a nossa plenitude e individualidade.
Em sua maioria, as doenças se manifestam como uma tentativa de nos despertar, uma compensação a nossa falta de consciência e unilateralidade perante a vida e a si mesmo.


*Fatima Brazão é psicóloga, apaixonada pelas ciências herméticas, e astróloga.

8 comentários:

Unknown disse...

Todos nós temos um pouco de crença nessa ciência, só não se deixa a mostro, talvez por preconceitos ao exoterismo, signos do sodiaco,mapa astral etc.etc.
A matéria é relmente boa, e despontar para uma extensão da ponta desse iceberg em relação as misturas de todas as religiões. As pessoas se negam em deixar suas crenças e fé multiplas as claras.
Abraço

Zélia Guardiano disse...

Muito , muito bom, Tania querida!
Interessantíssimo texto, para ser lido várias vezes, posto que é um ensinamento, uma liçao!
Gostei imensamente!
Parabéns, minha amiga!
Enorme abraço e beijinhos...

Andrea de Godoy Neto disse...

Tânia, muito bom este teu blog, falando de coisas que precisam ser ditas,e mais do que isso, sentidas.
Que as palvras aqui despertem o que precisa ser despertado em nós.

beijo enorme, querida!

Astrid Annabelle disse...

Olá Tânia!
Gostei do seu blog...já estou como seguidora.
Belos textos. Voltarei com tempo para ler com calma. E voltarei com certeza.
Um abraço de luz.
Astrid Annabelle

Caminhos de cura disse...

Oi, Lu... Existe uma Ciência Astrológica antiga, que nada tem a ver com a banalizaçãoda astrologia que foi acontecendo. O artigo da Fátima mostra-nos isso. Resta que procuremos reencontrar o fio que nos liga ao passado, quando a astrologia era usada para...curar!...entre outras coisas.
Beijos

Caminhos de cura disse...

Zélia, obrigada pela tua presença, sempre querida. Volte sempre.
Beijos

Caminhos de cura disse...

NAdrea, que bom que gostou. Espero que volte mais vezes.
Beijos

Caminhos de cura disse...

Astrid, também gostei imensamente do seu espaço. Vamos então nos seguir...rs
Beijos